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Artigo: Referência para o dia a dia das empresas

Por Jorge Soto*Dado o contexto econômico global, a crescente chegada de transnacionais ao Brasil e o crescente número de empresas brasileiras se internacionalizando, a tradução de uma obra como “Quando Negócios Não São Apenas Negócios – As Corporações Multinacionais e Os Direitos Humanos”, de John Ruggie, traz preciosas contribuições para o debate sobre o tema no País.

Por Jorge Soto*

Dado o contexto econômico global, a crescente chegada de transnacionais ao Brasil e o crescente número de empresas brasileiras se internacionalizando, a tradução de uma obra como “Quando Negócios Não São Apenas Negócios – As Corporações Multinacionais e Os Direitos Humanos”, de John Ruggie, traz preciosas contribuições para o debate sobre o tema no País.
 A Rede Brasileira do Pacto Global – que reúne hoje 599 signatários, entre empresas e organizações – acredita que o desenvolvimento econômico deve andar junto com o respeito aos direitos humanos, de forma global e sem fronteiras. Essa realidade é cada vez mais clara no atual patamar de desenvolvimento do País, com mudanças sociais que passaram a exigir um novo alcance de direitos para todos.
 Sendo John Ruggie um dos grandes arquitetos do Pacto Global – Rede Brasil – iniciativa que ajudou a fundar em 2000, a pedido do então secretário-geral Kofi Annan -, o lançamento de Quando Negócios Não São Apenas Negócios é também uma importante conquista da Rede Brasileira do Pacto Global. A publicação da obra, bem como o debate que acompanhou o lançamento no Brasil, é fruto do Grupo de Direitos Humanos e Trabalho, do Comitê Brasileiro do Pacto Global, em parceria com a também signatária Editora Abril, através do selo Planeta Sustentável.
A obra de Ruggie mostra os bastidores de sua missão como relator especial da ONU até a aprovação dos Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos. Ao conhecer esse contexto, empresas e lideranças têm a chance de se sensibilizar ainda mais para a aplicação da máxima proposta por Ruggie: Estados devem proteger; companhias devem respeitar e os que foram prejudicados devem ser ajudados.
A todos, uma boa leitura!
*Jorge Soto é Diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem e presidente da Rede Brasileira do Pacto Global. Texto publicado também no blog do Planeta Sustentável.