Neste domingo, a equipe do Pacto Global da ONU – Rede Brasil e seus convidados viveram uma imersão singular nas margens da Baía do Guajará, passando pela ilha do Combu e pela comunidade Boa Vista do Acará. A vivência começou em um rivertour pelos furos e igarapés, onde a floresta se revelou na força de suas águas, […]
Neste domingo, a equipe do Pacto Global da ONU – Rede Brasil e seus convidados viveram uma imersão singular nas margens da Baía do Guajará, passando pela ilha do Combu e pela comunidade Boa Vista do Acará. A vivência começou em um rivertour pelos furos e igarapés, onde a floresta se revelou na força de suas águas, na relação das comunidades ribeirinhas com o território e na presença marcante da biodiversidade. O percurso permitiu observar a Amazônia em movimento – como paisagem, como modo de vida e como guardiã de histórias que atravessam gerações.
Na ilha do Combu, o grupo foi recebido por Charles e Iracema para um café da manhã ribeirinho, momento marcado por escuta e troca. Entre relatos sobre tradições, desafios cotidianos e a relação profunda com a floresta, a equipe pôde compreender de forma direta como conhecimento e sustento caminham lado a lado na Amazônia. Em seguida, na comunidade Boa Vista do Acará, no sítio do Seu Ladi, uma caminhada pela mata apresentou árvores emblemáticas, como a samaumeira, a castanheira e a seringueira, além de frutos, ervas e práticas de extrativismo tradicional, incluindo o manejo do açaí e da castanha.
O Diretor Executivo do Pacto Global da ONU- Rede Brasil, Guilherme Xavier, destacou a importância da vivência e refletiu sobre os legados que a COP 30 deixa: “A COP precisa deixar três legados muito claros: para a cidade que nos recebe, para o Brasil e para o mundo. Belém já nos mostrou sua força e alegria em acolher; o Brasil reafirma sua vocação como protagonista em temas como alimentos, energia e tecnologia; e o mundo se beneficia das decisões que avançam aqui.” Ele também agradeceu à equipe e às empresas parceiras por fortalecerem o trabalho contínuo do Pacto: “Vivências como esta nos lembram por que fazemos o que fazemos. Elas aproximam nossas agendas da realidade e reforçam compromissos que deixam marcas positivas para todos.”
Ao final do dia, a Vivência Amazônica reforçou que a floresta ensina pela convivência. Cada encontro, cada conversa e cada passo dado entre as árvores revelou novos entendimentos sobre o território e sua importância. A experiência aproximou o Pacto e seus convidados da sabedoria local, ampliando a capacidade de pensar e construir futuros que respeitem a Amazônia e aqueles que a mantêm viva.