Por Luiza Fernandes Em homenagem aos quinze anos da Rede Brasil do Pacto Global, a iniciativa lança em 2018 a logomarca que simboliza toda sua trajetória.
Por Luiza Fernandes
Em homenagem aos quinze anos da Rede Brasil do Pacto Global, a iniciativa lança em 2018 a logomarca que simboliza toda sua trajetória. O ícone preconiza também o Fórum Pacto Global – 15 anos da Rede Brasil que acontece no dia 16 de maio e tem como objetivo principal destacar os avanços do setor privado na área de sustentabilidade durante o período.
O Secretário Executivo da Rede Brasil, Carlo Pereira, destaca que, ao longo destes quinze anos, as atividades da Rede Brasil potencializaram-se — especialmente nos últimos três anos. Para ele, comemoração é necessária para além de ser uma data ‘redonda’. “A gente vai celebrar esse tempo bem-sucedido hoje no Brasil, já que hoje somos a quarta maior rede do mundo, bem como as transformações dentro da iniciativa. A Rede Brasil mudou completamente”.
Carlo reforça a importância do ano de 2018 para implantar um novo posicionamento fundamentado em um modelo de negócios e em uma proposta de valor mais “business oriented”, bem como reafirmar o compromisso com os ODS. A iniciativa também revê suas medidas de integridade, buscando a valorização dos signatários que se comprometem concretamente com a sustentabilidade, bem como a preservação da sua reputação enquanto movimento ligado à ONU.
Criada em 2003, três anos após o lançamento mundial da iniciativa pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a grande missão da Rede Brasil do Pacto Global continua sendo a defesa e advocacy dos 10 Princípios do Pacto Global, e também o engajamento do setor privado brasileiro no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Passados 15 anos a Rede Brasil expandiu de 28 signatários para 756, crescendo 2578%, em uma média anual de 208%. Seus temas de atuação também aumentaram: inicialmente com 4 “forças tarefas”, hoje existem 6 Grupos Temáticos e duas Comissões. Sua estrutura de governança, cada vez mais robusta, migrou em 2011 de uma parceria com o Instituto Ethos para uma atuação em sinergia com o Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD). Este arranjo possibilita uma ainda maior conexão com a ONU, uma das grandes premissas da proposta de valor da iniciativa.