Relatório United Nations Global Compact Progress Report 2019 reúne as respostas das empresas signatárias do Pacto Global sobre as medidas de implementação da agenda sustentável nos negócios
Relatório United Nations Global Compact Progress Report 2019 reúne as respostas das empresas signatárias do Pacto Global sobre as medidas de implementação da agenda sustentável nos negócios
São Paulo, setembro de 2019 – Quase 90% das empresas ligadas às redes do Pacto Global das Nações Unidas têm políticas que cobrem cada área dos Dez Princípios do Pacto Global, enquanto 81% atuam diretamente no apoio de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Esses são alguns dos resultados do United Nations Global Compact Progress Report 2019, lançado pelo Pacto Global para monitorar os avanços de suas signatárias na integração à Agenda 2030.
O relatório se baseia na resposta de 1.584 empresas que representam 40 setores da indústria e 107 países. Dessa forma, a pesquisa provê uma ideia de como os negócios estão aplicando os princípios universais a suas estratégias operacionais, além de suas relações com parceiros e cadeia de fornecedores
De uma forma geral, um alto índice de empresas mantém políticas corporativas que atravessam as áreas chave dos Dez Princípios do Pacto Global das Nações Unidas. Pelo menos 67% dessas companhias responderam que tais estratégias são desenvolvidas ou avaliadas no mais alto nível de governança, designada a CEOs, diretoras e diretores de empresas.
Apesar do progresso a olhos vistos, os dados ainda são motivo de preocupação do Pacto Global. De acordo com a iniciativa das Nações Unidas, eles ainda não são o suficiente, em escala ou tempo, para alcançar a tempo os 17 ODS ou mesmo o Acordo de Paris. Apenas 32% dos CEOs indicam que suas empresas têm planos para estabelecer objetivos suficientemente ambiciosos, baseados na ciência e alinhados à necessidade da sociedade. Enquanto isso, ações de apoio aos ODS ainda parecem estar separados das estratégias mais centrais das empresas, e não influenciam de forma profunda produtos, serviços ou modelos de negócios.
Confira mais informações que você irá encontrar no United Nations Global Compact Progress Report 2019:
Na área de Direitos Humanos, políticas-chave estão sendo endereçadas particularmente nas questões de gênero, não-discriminação, segurança e saúde.
Há evidências de que os esforços para rastrear impactos no meio ambiente estão sendo renovados. Tecnologias environmentally-friendly foram implementadas em 60% das companhias.
Enquanto globalmente a implementação de políticas anticorrupção diminuiu, algumas regiões mostram crescimento. No Oriente Médio e no norte da África, 94% das empresas indicaram políticas e práticas em vigor em torno da anticorrupção, comparado a 86% no ano anterior. Na região subsaariana da África e na Ásia, esse número ficou em 95%.
53% das empresas conduzem treinamentos para seus empregados sobre os Dez Princípios do Pacto Global das Nações Unidas.
13% das empresas requer que sua cadeia de fornecimento se comprometa com os Dez Princípios do Pacto Global das Nações Unidas
Os ODS mais priorizados nas práticas das empresas são o ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico), o ODS 5 (Igualdade de Gênero), o ODS 3 (Saúde e Bem-Estar) e o ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis).
Os ODS menos priorizados nas práticas das empresas são o ODS 14 (Vida na Água), o ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), o ODS 15 (Vida Terrestre) e o ODS 1 (Erradicação da Pobreza).
Entre as principais barreiras para implementação dos Dez Princípios do Pacto Global das Nações Unidas, as grandes empresas apontam para: estender as estratégias à cadeira de fornecimentos (48%); implementar estratégias que impactam as funções dos negócios (41%); falta de apoio da alta cúpula da gestão (13%); falta de reconhecimento dos investidores (12%) e dificuldades diante do ambiente da operação (Governo falido, área de conflito, etc) (9%).
Entre as principais barreiras para a implementação dos ODS, as grandes empresas apontam para: estender as estratégias à cadeira de fornecimentos (48%); implementar estratégias que impactam as funções dos negócios (41%); competitividade em estratégias prioritárias (34%); falta de recursos financeiros (25%); sem ligação com os valores dos negócios (22%); estender as estratégias às subsidiárias (20%), falta de conhecimento (19%), entre outros.
Acesse o report completo.