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Principais resultados do Leaders Summit 2013

Nova arquitetura de engajamento do setor privado vira marco para promoção do desenvolvimento sustentável.

Nova arquitetura de engajamento do setor privado vira marco para promoção do desenvolvimento sustentável.
Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon destaca importância das empresas para a futura agenda ONU e diz que nova arquitetura de engajamento vai ampliar ainda mais a ação empresarial.
A Cúpula de Líderes do Pacto Global das Nações Unidas, realizada há menos de um mês (19 e 20/9) em Nova York, representou um marco para o conceito de sustentabilidade empresarial. O encontro fomentou também uma onda de engajamento sem precedentes do mundo dos negócios com o desenvolvimento humano sustentável.
Os mais de mil diretores-executivos, presidentes de empresas e líderes empresariais de alto nível que compareceram ao hotel Grand Hyatt – a alguns quarteirões das da sede das Nações Unidas – devem endossar a chamada Construção da Arquitetura do Engajamento Empresarial pós-2015, apresentada pelo Secretário- Geral da ONU, no último dia do encontro. Ban Ki-moon, disse que a proposta é projetada para “conduzir e dar ganho de escala às ações empresariais a fim de promover diretamente o avanço dos objetivos das Nações Unidas”.
A iniciativa foi apresentada, como salientou o Secretário- Geral em seu discurso, poucos dias antes do encontro de governos na sede da ONU, em Nova York, para avaliar o progresso sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e planejar a continuidade do processo após a expiração das metas dos ODM em 2015.
Ban Ki-moon também anunciou o lançamento de outras três plataformas no âmbito do Pacto Global – com foco empresarial em Educação, Agricultura e Paz – que foram descritos por ele como os planos complementares ambiciosos para que empresas alinhem interesses comerciais de longo prazo com o progresso social e ambiental do planeta.
Um relatório também lançado no último dia da Cúpula de Líderes (Leaders Summit) pelo Pacto Global da ONU e a Accenture revelou um consenso generalizado entre os presidentes de empresas de todo o mundo sobre a natureza estratégica da sustentabilidade. A grande maioria convoca para a ação governos, investidores e consumidores a fim de desbloquear todo o potencial da sustentabilidade empresarial.
O plano de vincular o envolvimento das empresas com as prioridades globais é um marco no crescimento do Pacto Global das Nações Unidas desde a sua fundação em 2000. Na época, os laços da ONU com o setor privado eram escassos. Hoje muita coisa mudou: o Pacto Global é a maior iniciativa de sustentabilidade empresarial do mundo, com a participação de 8.000 empresas e 4.000 organizações da sociedade civil de 145 países.
O portfólio de programas do Pacto Global da ONU também inclui plataformas temáticas sobre empoderamento feminino, direitos das crianças, clima, a água e combate à corrupção. Existem atualmente redes locais, organizadas em 101 países, com a capacidade de agir como centros (hubs) para estratégias nacionais de sustentabilidade. Também na agenda do último dia da Cúpula de Líderes, realizada a cada três anos, esteve o Fórum do Setor Privado em África.
 
Sobre a Cúpula de Líderes do Pacto Global da ONU

Presidida pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, a Cúpula de Líderes do Pacto Global da ONU 2013: Arquitetos de um Mundo Melhor (19-20 de setembro) reuniu executivos com líderes da sociedade civil, governos e das Nações Unidas para desvendar uma nova arquitetura mundial para a sustentabilidade empresarial. Como a aproximação do prazo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2015, o encontro definiu o cenário para que o setor empresarial possa moldar e fazer avançar a agenda de desenvolvimento pós-2015, propondo uma arquitetura para os negócios capaz de contribuir, de forma inovadora, para as prioridades globais, como as alterações climáticas, água, alimentos, equidade, empregos dignos e educação.
A participação da Rede Brasileira do Pacto Global – uma das principais patrocinadoras do encontro por meio das signatárias: Petrobras, Braskem, CPFL Energia e Abril – contou com uma das maiores delegações no evento, levando mais de 40 representantes.