Mostrar Aviso

Notícias

O lançamento do Collaboration Lab do Brasil

No dia 3 de dezembro, na Casa da ONU, em Brasília, tomou posse a nova diretoria do Comitê Brasileiro do Pacto Global, apoiado pela Organização das Nações Unidas.

No dia 3 de dezembro, na Casa da ONU, em Brasília, tomou posse a nova diretoria do Comitê Brasileiro do Pacto Global, apoiado pela Organização das Nações Unidas. As cinco empresas eleitas para o período 2015-2016 são Basf, Beraca, Grupo Abril, Grupo Libra e Itaú Unibanco.
A presidência da entidade estará a cargo do Grupo Abril, representado por Caco de Paula (diretor do Planeta Sustentável e Educar Para Crescer). Na vice-presidência, assumem Denise Hills (superintendente de sustentabilidade do Itaú Unibanco), João Pedro Rotta (diretor de engenharia e excelência operacional do Grupo Libra), André Oliveira (diretor jurídico da Basf) e Ulisses Sabara (presidente da Beraca).
“A construção de uma nova economia demanda uma gestão que leve em conta não apenas as planilhas de custo e receita, mas também os valores e princípios defendidos pelas empresas como parte da sociedade. A Rede Brasileira do Pacto Global tem uma oportunidade enorme de contribuir para o entendimento de conceitos de sustentabilidade e sua adoção prática”, afirmou Caco de Paula, que irá liderar as 39 organizações integrantes do Comitê Brasileiro do Pacto Global.
A gestão 2013-2014, que termina em 31 de dezembro, esteve composta por Jorge Soto (diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem), na presidência; Armando Tripodi (gerente executivo de responsabilidade social da Petrobras); Augusto Rodrigues (diretor de Comunicação e Relações Institucionais da CPFL Energia); Heloísa Covolan (gerente responsabilidade social da Itaipu Binacional) e Norman Arruda Filho (CEO ISAE/FGV).
Nesse período, o número de organizações signatárias do Pacto Global no Brasil cresceu 43%, sendo hoje a 5ª maior rede local da iniciativa no mundo. A Rede Brasileira protagonizou importantes conquistas, como o compromisso do setor empresarial pelo desenvolvimento sustentável na Conferência Rio+20 e a liderança na consulta das Nações Unidas ao setor privado sobre as prioridades para a nova agenda de desenvolvimento pós-2015.
Jorge Soto desejou sucesso à nova gestão e reforçou a continuidade do engajamento na iniciativa. “A alternância da liderança é uma excelente forma de fortalecer o engajamento das empresas e organizações. Os novos chegaram muito motivados, já os atuais se comprometeram explicitamente em apoiá-los. Isso, sem dúvida, vai fortalecer o Pacto Global no Brasil”, afirmou.
“Nossa principal meta é promover parcerias mais efetivas entre empresas, setor público e agências da ONU para endereçar os desafios da sustentabilidade”, comentou Renta Seabra, diretora executiva da Secretaria da Rede Brasileira do Pacto Global, com sede em São Paulo.

Integrantes do Comitê Brasileiro do Pacto Global e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Nova gestão
Representante do maior grupo editorial da América Latina e com sólida carreira na área de comunicação, Caco de Paula assume a nova responsabilidade com otimismo. “As empresas brasileiras aos poucos avançam no conhecimento dos Dez princípios do Pacto Global e na agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Mas terão de avançar mais e estabelecer cada vez mais compromissos, se quiserem que suas marcas continuem a ser relevantes para a sociedade”, afirma o presidente eleito, que irá liderar as 39 organizações integrantes do Comitê Brasileiro do Pacto Global.
Uma das maiores e mais antigas empresas mundiais do setor químico, a Basf foi uma das fundadoras do United Nations Global Compact. “Nosso grande objetivo é contribuir com conhecimento e modelos adotados no dia a dia em termos de governança corporativa, valores e princípios”, garante o diretor da Basf. “Temos absoluta certeza que vamos engajar nossos parceiros, outras empresas, setor público e academia a se mobilizar nesta iniciativa”.
Pela primeira vez, uma empresa financeira irá ocupar uma vaga na diretoria. Para Denise Hills, representante do maior banco privado do País, fazer parte do órgão gestor da Rede Brasileira do Pacto Global será uma oportunidade de aprender em grupo e ter acesso a boas práticas. “Nossa maior contribuição será a possibilidade de capitalizar as iniciativas do Pacto com outras iniciativas também, que estão indo neste mesmo sentido, e aumentar a força de realização do movimento e ampliação da agenda”, diz.
Eleita empresa mais sustentável do setor químico pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2014, a Beraca é especializada no desenvolvimento de tecnologias, soluções e matérias-primas de alta performance para diversos setores. O presidente Ulisses Sabará acredita que será muito importante a presença de uma companhia de porte menor na gestão do pacto. “Ao participar do Comitê, tenho a expectativa de levar a experiência e a visão sustentável do pequeno e médio empresário brasileiro”, revela o executivo.
O outro grupo que fará parte da próxima gestão é o Libra, considerado um dos maiores operadores portuários e de logística de comércio exterior do Brasil. A empresa já é signatária do Pacto Global há mais de cinco anos. “Pretendemos apresentar o modelo de gestão de uma organização que entende, gosta, pratica e quer evoluir em relação à sustentabilidade e pode contribuir com ideias relativas a este crescimento que o movimento precisa ter”, afirma João Rotta.
Os executivos assumem o próximo mandato do Pacto Global frente a um momento chave da atualidade. Em 2015, as Nações Unidas irão definir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que deverão nortear governos e sociedades rumo a uma economia mais justa a partir de 2016. Ainda no próximo ano, líderes mundiais se reúnem em Paris para estabelecer um novo Acordo Climático Global. Para a Organização das Nações Unidas, o setor empresarial é um dos principais protagonistas neste cenário futuro de mudança.
Sobre o Pacto Global
Lançado em 2000, o Pacto Global das Nações Unidas é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa voluntária do mundo. Reúne 8 mil signatários corporativos em 161 países com o objetivo de alinhar as operações de negócios aos dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Criada no Brasil em 2003, a Rede Brasileira tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e conta com 650 organizações signatárias.
Por Rede Brasileira do Pacto Global, com colaboração do blog Parceiros do Planeta, do Planeta Sustentável