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Brasil é o primeiro país a traduzir o ‘SDG Compass’

O Brasil é o primeiro país a lançar o SDG Compass em língua nativa.

O Brasil é o primeiro país a lançar o SDG Compass em língua nativa. A publicação em português foi produzida pela Rede Brasileira do Pacto Global, em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e a Global Reporting Initiative (GRI). Com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro –, a publicação explica como os ODS afetam os negócios das empresas e oferece as ferramentas e o conhecimento necessários para colocar a sustentabilidade no centro de suas estratégias. O lançamento teve apoio do Itaú e aconteceu no dia 18 de novembro, no Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta, em São Paulo.
O presidente da Rede Brasileira do Pacto Global, André Oliveira, destacou que a união do setor privado é o único caminho para alcançar os objetivos. “Hoje já alcançamos a compreensão de que as parcerias são fundamentais para propagar e atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável. Uma única pessoa ou uma instituição sozinha não poderá provocar uma mudança tão grande quanto a que queremos”, afirmou.
O evento contou com a apresentação do guia e a exposição de três cases que exemplificam boas práticas da Itaipu e outras organizações, como a Trata Brasil e a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, para trabalhar as ODS. Compareceram cerca de 80 pessoas de diversos setores da economia.
Com cinco passos – Entendendo os ODS, Definindo prioridades, Estabelecendo metas, Integração e Relato e comunicação –, a publicação auxilia as empresas a maximizarem sua contribuição para os ODS e minimizar os impactos negativos, orientando suas estratégias para criar negócios sustentáveis e reduzir riscos. A versão original do SDG Compass foi traduzida para atender as demandas do mercado brasileiro.
De acordo com o guia, os ODS apresentam uma oportunidade para que mecanismos e tecnologias sejam elaborados para tratar dos maiores desafios mundiais de desenvolvimento sustentável. “O guia tem uma importância ferramental, pois traduz uma agenda importante como a dos ODS para a criação de estratégias de negócios. E com a esfera de influência das organizações, contribuirá para o desenvolvimento de parcerias colaborativas”, destacou Oliveira.
O SDG Compass também orienta sobre o redirecionamento dos fluxos de investimento, para que as organizações atendam às demandas de inovação do mercado e utilizem os recursos de forma mais eficiente. “Esse estudo ajudará as empresas a aplicar os ODS em suas atividades, de acordo com seus objetivos estratégicos. Esperamos, assim, contribuir para o desenvolvimento de negócios cada vez mais sustentáveis tanto em termos da perenidade do business quanto do ambiente em que vivemos”, afirma Marina Grossi, presidente do CEBDS.
“Esperamos que este guia possa inspirar as empresas a agirem como agentes de transformação na implementação dos ODS”, afirma a representante da GRI no Brasil, Glaucia Terreo.