O workshop “Avaliação de riscos de corrupção”, entre os dias 28 e 29 de outubro, em São Paulo, contribuiu para que líderes de empresas se conscientizem sobre a importância da criação de programas de compliance e da adoção de medidas anticorrupção no ambiente corporativo.
O workshop “Avaliação de riscos de corrupção”, entre os dias 28 e 29 de outubro, em São Paulo, contribuiu para que líderes de empresas se conscientizem sobre a importância da criação de programas de compliance e da adoção de medidas anticorrupção no ambiente corporativo. Um dos principais objetivos foi capacitar os participantes sobre a aplicação do Guia de Avaliação de Risco de Corrupção, publicação do UN Global Compact já traduzida para o português. Além da participação das organizações, representantes da sociedade civil, poder público e organismos internacionais – com destaque para a presença de Olajobi Makinwa, chefe de Anticorrupção e Transparência do UN Global Compact – também estiveram no evento.
Realizado pela Rede Brasileira do Pacto Global – por meio de iniciativa do Grupo Temático Anticorrupção -, em parceria com a Deloitte e o UN Global Compact, o workshop “Avaliação de riscos de corrupção” contou com o apoio da Braskem, Grupo Libra, Itaipu e Deloitte.
Confira o depoimento de alguns participantes:
“A metodologia foi bem interessante, com uma discussão inicial mais geral, seguida de uma discussão mais focada. A participação da Olajobi foi decisiva, pois lá fora já trabalham mais a fundo com o tema. Além disso, a participação do poder público também foi um grande destaque. O evento confirmou que somos parte de uma rede e precisamos agir em conjunto”.
Alexandre Mugnaini, coordenador de implantação do programa de compliance da Itaipu
“Colocar profissionais num evento como este é proteger as empresas e seus funcionários. É importante que as empresas discutam o assunto, pois serve como alavanca para mudarmos o cenário. A população quer melhorias na saúde e na educação, e grande parte dos impostos é desviada para outros fins. Já a participação da Olajobi foi importante para que a mudança seja espraiada nas empresas”.
Lino Gaviolli, consultor de compliance da Siemens
“O PNUD trabalha com essa área, trabalhamos na prevenção de forma participativa, com todos os funcionários da empresa, o que vai ao encontro do que foi falado aqui. As oficinas foram didáticas e com muitos cases, o que foi muito bom. É importante compartilharmos a experiência do evento no contexto latino-americano e global, inclusive temos um centro de combate à corrupção em Cingapura”.
Érica Machado, analista de programa do PNUD
“Para atingir vários tipos de empresas, o workshop foi perfeito, pois trouxe um conhecimento mínimo para as empresas que estão começando na área. Foi feito um trabalho de educação e sensibilização, com um mapeamento de risco a partir da expertise do Pacto Global da ONU”.
Karlis Novickis, gerente sênior de compliance e ética da Whirlpool