O Programa Blue Keepers integra a Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global – Rede Brasil. Seu objetivo é mobilizar recursos e engajar empresas, governos e sociedade no combate à poluição crônica do oceano e bacias hidrográficas por resíduos sólidos, notadamente plásticos, por meio de ações preventivas e corretivas, em concordância com o ODS 14 (Vida na água) e a Agenda 2030.
A iniciativa está alinhada com a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que compreende o período entre 2021 e 2030.
Um estudo inédito, encomendado pelo Blue Keepers em 2022, aponta que cada brasileiro pode ser responsável por poluir os mares com 16kg de plásticos por ano, sendo que 1/3 do plástico produzido em todo o Brasil corre o risco de chegar ao oceano todos os anos, a pesquisa foi apresentada na Conferência do Oceano das Nações Unidas de 2022. Em 2023, um segundo estudo revelou que o Brasil tem 600 grandes 'portas de entrada' para a poluição plástica no Oceano Atlântico os dados são públicos e estão disponíveis acessando nosso Webmapa, o estudo foi apresentado na reunião do Tratado Internacional pelo Fim da Poluição por Plásticos, liderado pela ONU Meio Ambiente. Ambas as pesquisas foram realizadas em parceria com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. A partir de 2024, o Blue Keepers abre os dados de suas coletas amostrais de resíduos encontrados em manguezais, orlas de praia e margens de rios em diferentes localidades do Brasil: o Inventário Nacional de Resíduos é uma entrega que visa estimular iniciativas das empresas para soluções de design, logística reversa e comportamento. Concomitantemente, o projeto passa a fomentar ações da sociedade civil organizada em conjunto com empresas e governos locais, com foco em interceptação e coleta de resíduos flutuantes aliadas ao monitoramento e coleta de mais dados.
O Webmapa do Blue Keepers é uma ferramenta online pública, que mapeia e mostra detalhadamente os pontos críticos potenciais de escape de resíduos plásticos por todo o Brasil, sua probabilidade de trânsito nas bacias hidrográficas, e o risco de chegar ao oceano.
O Brasil tem 600 grandes ‘portas de entrada’ para a poluição plástica no Oceano Atlântico, indica o estudo realizado pelo Blue Keepers com parceria técnica do Instituto Oceanográfico da USP. As bacias hidrográficas mais críticas são as desembocaduras dos rios Amazonas (cerca de 160 mil tons/ano), São Francisco (230 mil tons/ano) e a Baía de Guanabara (216 mil tons/ano).
A pesquisa utilizou dados que percorrem toda a cadeia de interesse da prevenção à poluição, do consumo à reciclagem dos materiais, passando por categorias socioeconômicas e elementos geográficos como declividade e pluviosidade que favorecem o encaminhamento de resíduos plásticos para o oceano. O Webmapa busca dar acessibilidade e transparência de dados para políticas públicas nacionais e potenciais acordos regionais e internacionais para prevenção e circularidade de materiais.
Suba a bordo do Blue Keepers! Informações sobre como ser um patrocinador do projeto, as contrapartidas e formas de engajamento podem ser obtidas com a coordenação por meio do e-mail [email protected]
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